Jornal do CRC, Mídia, Resumo Gestão CRC, Resumo Gestão CRC - 2005

Nilo Gonçalves da Silveira, 46, contador da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro há dez anos, CRC 57791-9, casado, pai de dois filhos homens (17 e 20 anos), morador do bairro do Engenho Novo, foi o ganhador do carro 0Km, sorteado no dia 30 de abril, durante a comemoração do Dia do Contabilista, no Riocentro. Nilo da Silveira, que retirou pessoalmente os convites no CRC-RJ e preencheu o cupom no estacionamento do evento, conversou com a Tribuna do Contabilista e falou sobre o show, a expectativa, e a emoção de ganhar um automóvel 0Km.

Tribuna do Contabilista: O que você acha da iniciativa do CRC em realizar eventos como esse para reunir a classe contábil?
Nilo da Silveira: Acho muito importante eventos como esse, inclusive com campanha de alimentos. Participei também no ano passado, com o show da Elba Ramalho. Acho muito válido também o trabalho que o CRC faz, oferecendo cursos para melhorar a qualidade técnica do profissional. Inclusive, no ano que vem, pretendo fazer uma pós, já na nova sede, que fica próxima ao meu trabalho.

TC: O que você achou do show?
Nilo da Silveira: O carioca gosta muito de samba e um show como esse, num fim de semana, com Jorge Aragão, cantor excelente, foi realmente super agradável. Eu gostei tanto que fiquei sentado, paralisado, admirando. Gostei também da Acadêmicos da Rocinha. Adoro samba e todo carnaval eu estou lá, na Marquês de Sapucaí, para assistir o desfile das campeãs.

TC: Você esperava realmente ser sorteado?
Nilo da Silveira: Por eu ter chegado um pouco atrasado, entrei pela lateral, onde não tinha mais a urna. Coloquei o meu cupom num compartimento diferente de uma urna, o que me fez pensar por um momento que não ganharia. Felizmente me enganei. Sempre se pode ser o sorteado, basta participar. Estava confiante sim. Apesar de que, no momento em que o presidente pegou o segundo cupom, um outro caiu no chão e eu pensei: “tomara que não seja o meu”, ou seja, como se soubesse que teriam que sortear um terceiro e que este sim, ainda poderia ser o meu. Na verdade, eu estava bastante esperançoso. Tanto é que, na última tentativa, quando foram checar o registro e demoraram, eu pensei: “deve estar demorando por causa do dígito do meu registro que precisa ser atualizado”, certo de que aquele cupom era realmente o meu.

TC: O que você sentiu no momento do sorteio?
Nilo da Silveira: Quando o presidente falou que pelo número do registro, o sorteado devia ter a mesma idade que a dele, a minha esposa falou: “tá batendo!”. Mas, foi quando ele mencionou o bairro, Engenho Novo, é que eu tive certeza e inclusive já ia me apresentando, a minha esposa que me segurou. Ouvir o meu nome, foi uma emoção tão grande que é difícil até definir. Deu uma sensação de anestesia. Para mim não era mais uma realidade. Parecia que eu tinha desmaiado e estava sonhando. Saí tão entusiasmado que minha mulher ficou para trás e teve que vir ao meu encontro. Na subida do palco, falei para ela: “bate aqui no meu rosto, para eu sentir que estou acordado, porque eu não estou acreditando.” É muito emocionante. É muito bom ser premiado. Quando desci do palco, já tinha um amigo do trabalho para me parabenizar. Até quando fui ao banheiro, recebi cumprimentos.

TC: Você já ganhou algum prêmio antes?
Nilo da Silveira: Para não dizer que eu nunca ganhei nada, há dois anos, numa festa de fim de ano no trabalho, ganhei um aparelho de DVD. Jogo na loteria, mas, fora isso, nunca ganhei nada, até agora, não é?

TC: O que pretende fazer com o carro?
Nilo da Silveira: A idéia é ter mais um carro para atender a família. Tenho dois filhos com idade para dirigir; fazem faculdade, namoram. O carro vai ajudar muito na locomoção deles e me desafogar. Às vezes tenho que emprestar o meu ou levá-los em um lugar ou outro. Inclusive, eu cheguei atrasado no show porque, além da chuva que caiu, tive que levá-los, antes, na casa das respectivas namoradas.

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